O Governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (7), o cancelamento do ponto facultativo do Carnaval 2022 no Estado. A suspensão se deu por causa do crescimento acelerado no número de casos de covid-19 e a demanda por leitos em hospitais.
Além disso, a gestão estadual também ampliou as restrições para impedir o avanço da doença, que começarão a valer nesta quarta-feira (9) e vão seguir até o dia 1º de março.
Com as novas regras, o limite de pessoas em eventos em Pernambuco será reduzido de três mil para 500 pessoas, em locais abertos e de mil para 300, em locais fechados.
“Sabemos de todas as repercussões econômicas, sociais e culturais em torno dessa decisão, mas não há condições sanitárias para que seja realizada qualquer tipo de festividade no período de carnaval em Pernambuco. Além disso, reduzimos a capacidade dos eventos de 3 mil para 500 pessoas e não descartamos tomar outras medidas restritivas se o número de casos continuar em crescimento acelerado”, afirmou o governador Paulo Câmara.
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Em eventos que contarão com mais de 300 pessoas será exigida a apresentação de teste negativo de covid-19, além do passaporte vacinal. Para eventos corporativos, não-festivos, o limite será de até 1.500 participantes.
Internações em Pernambuco
De acordo com o Governo do Estado, até esta segunda, 919 pacientes estavam internados com quadros respiratórios graves, em decorrência do novo coronavírus, nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na rede pública – mesmo patamar de julho do ano passado.
Além disso, a média móvel de confirmações diárias de novos óbitos no Estado chegou a 13,2 nesta segunda-feira – um aumento de 128% na comparação com a de 14 dias atrás.
“Este cenário de aceleração exponencial da variante Ômicron impõe a adoção de novas medidas restritivas dentro do nosso Plano de Convivência. Por determinação do Governador Paulo Câmara, vamos continuar trabalhando para minimizar os impactos da doença, com a contratação de profissionais de saúde e a abertura de novos leitos. Mas só os esforços do Governo do Estado não serão suficientes para diminuir a circulação viral e superar o vírus. Precisamos, então, do engajamento da sociedade, com o respeito aos protocolos, o reforço nos cuidados e, principalmente, com a vacinação”, destacou o secretário estadual de saúde,
