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sábado, 19 de maio de 2018

TORRES NOTICIAS Promotor pede prisão preventiva de PM envolvido em briga em padaria


Policial responde a processo por conta do sumiço do dinheiro roubado em assalto ao Banco do Nordeste em dezembro de 2018. Cantor Saulo Dugado foi baleado na coxa e segue internado






Por Andrê Nascimento, G1 PI
 

9ª Promotoria de Justiça pediu a prisão preventiva do policial militar 
localizada na Zona Leste de Teresina, na última quinta-feira (17). O PM 
é um dos suspeitos de envolvimento no sumiço de parte do dinheiro roubado
 durante um assalto ao banco do Nordeste em dezembro de 2018 em Teresina.


O pedido veio por que o policial, que responde a processo criminal,
 estaria em liberdade sob a condição de não portar arma de fogo
 (exceto em serviço) e não se envolver na prática de novos delitos
. O pedido foi feito pelo promotor Assuero Stevenson 
da 9ª Promotoria de Justiça.

A defesa do policial militar Wanderley Rodrigues da Silva 
argumentou que o policial agiu de forma a manter a ordem
. "Ele tem o dever de agir em uma situação em que ele presencia
 um crime. A lei obriga a ele, e ele teve de usar a força moderada.
 Ele foi extremamente profissional", disse o Walter Menezes,
 advogado do policial.
De acordo com o advogado, o policial fez dois disparos 
em direção ao chão. Um dos disparos acertou uma das
 coxas do cantor Saulo Dugado. "Intuito dele foi cessa
r aquela agressão", disse Walter. De acordo com a defesa
, o policial registrou um boletim de ocorrência e passou 
por exames de corpo de delito na manhã desta 
sexta-feira (18).

O cantor Saulo Dugado permanece internado 
em um hospital particular de Teresina. Ele foi 
atingido por um disparo em uma das coxas, 
e a bala se alojou no joelho. O cantor disse que 
a confusão começou após um "bate-boca" entre ele
 e o gerente do estabelecimento.

"Eu admito que estava num momento ruim, sou 
um ser humano e tenho oscilações de humor e 
destratei algumas pessoas. Mas ele devia me 
chamar e dizer: ou você se retira do local ou lhe
 dou voz de prisão", argumentou Saulo.

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