Medida foi incluída no projeto 
relacionado à venda
das distribuidoras 
de energia. Pelo projeto, isenção 
valerá para famílias que
tiverem renda 
de até meio salário mínimo e 
consumirem até 70 kwh/mês.
Câmara dos Deputados aprovou na noite desta 
terça-feira (10) a isenção do pagamento da conta 
de luz para famílias de baixa renda.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, 8,9 millhões 
de famílias devem ser beneficiadas.
A medida foi aprovada durante a votação do projeto
 que viabiliza a privatização de seis distribuidoras
 de energia controladas pela Eletrobras.
O texto-base da proposta já havia sido 
aprovado na semana passada, mas os deputados
 ainda precisavam analisar os destaques (possíveis 
mudanças ao texto original) para concluir a votação.
Durante a análise dos destaques, os deputados 
modificaram as regras da chamada Tarifa Social. 
Pela proposta, serão beneficiadas com a isenção
 do pagamento da conta de luz as famílias:
- com renda mensal menor ou igual a meio
- salário mínimo;
- e que consumirem até 70 kwh/mês.
O texto define, ainda, que o pagamento caberá
 à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
 As famílias beneficiadas com a medida deverão
 estar incluídas do Cadastro Único dos programas 
sociais do governo.
Durante a sessão, os partidos de oposição 
defenderam que o consumo fosse de até 80 kwh/mês,
 mas a base governista defendeu 50 kwh/mês.
 Diante disso, houve um acordo e os parlamentares
 chegaram ao consumo de 70 kwh/mês.
Atualmente, os descontos para famílias de baixa renda 
são calculados com base no consumo, 
que vai de 30 kwh/mês a 220 kwh/mês. 
O desconto varia de 10% a 65%.
Pela lei atualmente em vigor, somente indígenas 
e quilombolas cujas famílias são consideradas de
 baixa renda têm direito ao desconto de 100% 
na conta de luz.
Com a conclusão da votação do projeto, nesta terça,
 o texto seguirá para votação no Senado e, em 
seguida, para sanção presidencial.
Impacto
Durante a análise da proposta, o presidente da Câmara,
 Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou os parlamentares 
sobre a necessidade de ser feito um estudo sobre o 
impacto da medida nas contas públicas.
"Eu preciso que alguém me informe qual o impacto 
no orçamento do governo. Se alguém deixará de 
pagar a conta, outra pessoa vai pagar", disse Maia.
Em resposta, o deputado Julio Lopes (PP-RJ), 
relator do projeto, afirmou que não haverá acréscimo
 de despesas e que a emenda já tinha sido negociada 
com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"A própria Aneel concordou que não haveria qualquer 
acréscimo de despesa porque o consumo de todos 
será monitorado. Hoje, os quatro níveis da tarifa social 
de energia não são monitorados", afirmou.
Após a aprovação do projeto, o ministro de Minas e
 Energia, Moreira Franco, publicou uma mensagem 
no Twitter na qual afirmou que 14 milhões de pessoas
 devem ser beneficiadas com a privatização 
das distribuidoras:






 

 




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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