Ocupação ocorreu na manhã desta segunda-feira
(16) por militantes do MTST e Frente Povo Sem
Medo. Segundo a Polícia Militar, eles forçaram
a entrada no prédio quebrando o portão do
estacionamento e pulando as grades.
(MTST) e da Frente Povo Sem Medo, que ocuparam o triplex atribuído
 ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Guarujá, no litoral 
de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (16), desocuparam 
o local após negociação com a Polícia Militar. 
Segundo informações da PM, os manifestantes quebraram 
o portão do estacionamento e pularam as grades para conseguir
 forçar sua entrada no Edifício Solaris. Como ocorreram danos 
ao prédio, será registrado um boletim de ocorrência na Delegacia 
Sede da cidade. Agora, a PM segue fazendo vistoria no apartamento.
O integrante do MTST Josué Rocha explica que os manifestantes
 saíram do local por volta do meio-dia e não há mais ninguém 
em frente ao prédio. "A Polícia Militar deu um prazo para 
sairmos, senão, poderia ter ação de reintegração e prisão
 dos manifestantes", conta.
Os manifestantes chegaram ao local por volta das 8h30. "
Se o triplex é do Lula, podemos permanecer. Se não é, por 
que ele está preso?", argumenta Rocha. De acordo com ele,
 mais de 50 pessoas permaneceram dentro do triplex, e outros
 100 manifestantes estavam em frente ao prédio.
O grupo estendeu faixas com as mensagens 
"Povo Sem Medo", "Se é do Lula, é nosso" e "Se não é, por
 que prendeu?", na sacada do triplex. "Queremos provocar 
essa discussão. Eles não têm provas de que o triplex é do Lula,
 não há nenhuma prova da propriedade, a condenação 
é uma farsa", conta o manifestante.
Rocha ainda explica que a entrada no triplex foi pacífica, 
sem nenhum registro de violência. Segundo informações 
da Polícia Militar, viaturas foram encaminhadas ao local logo
 no início do protesto para acompanhamento. A PM confirmou
 que a manifestação estava ocorrendo de forma pacífica.
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL 
(Partido Socialismo e Liberdade) e coordenador nacional 
do MTST, Guilherme Boulos, participou desde cedo da 
manifestação no apartamento triplex. Ele anunciou o 
O protesto foi realizado nove dias após Lula se entregar 
para a Polícia Federal em São Bernardo do Campo e ser
 encaminhado para Curitiba. Ele está preso desde o último 
dia 7, após permanecer por dois dias na sede do Sindicato 
dos Metalúrgicos do ABC. O caso triplex causou a condenação
 de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 
Ele é o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por 
crime comum.
magistrado entender que a construtora OAS pagou 
R$ 2,2 milhões em propina a Lula por meio da entrega 
do triplex e reformas no imóvel. O recurso foi analisado 
por três desembargadores do Tribunal Regional Federal 
da 4ª Região, e Lula acabou condenado em segunda 
instância por três votos a zero. Os desembargadores 
ainda aumentaram a pena para 12 anos e um mês de prisão.
 o apartamento triplex, que é investigado pela Operação
 Lava Jato. O leilão será realizado nos dias 
15 e 22 de maio e os lances podem ser feitos pela internet.






 

 




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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