TORRES NOTICIAS

segunda-feira, 19 de março de 2018

bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres, um monsenhor e funcionários administrativos foram presos

Bispo e padres são presos

 em operação contra desvios

 de recursos na Igreja 

Católica em três cidades

 de Goiás

Prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões, de acordo

 com o MP. Foram cumpridos nove mandados de prisão

 e dez de busca e apreensão em Formosa, Posse e Planaltina.

Obispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres, 
um monsenhor e funcionários administrativos foram presos 
na manhã desta segunda-feira (19) durante operação 
do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) 
contra desvios de recursos na Igreja Católica em Posse 
e em duas cidades do Entorno do Distrito Federal – Formosa 
e Planaltina. O prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.
Segundo a investigação, o grupo se apropriava 
de dinheiro oriundo de dízimos, doações, 
arrecadações de festas realizadas por fiéis 
e taxas de eventos como batismos e casamentos.
( Veja o video a Baixo )

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça apontam
 dízimos e doações. Em decisão, juiz disse haver indícios
 de que o dinheiro era usado para despesas 

pessoais e que
 carros da Diocese de Formosa eram usados com fins particulares
 Em dezembro de 2017, o bispo negou haver 
irregularidades
 nas contas da Diocese de Formosa.

A ação, batizada de "Caifás", tem ao todo nove
 mandados 
de prisão e dez de busca e apreensão em Formosa, 
Posse e Planaltina. Além de residências e igrejas, 
um mosteiro também é alvo da investigação.
Segundo o promotor de Justiça Douglas Chegury, 
um dos responsáveis pela operação, foram apreendidas
 caminhonetes da cúria em nomes de terceiros, 
além de uma grande quantia de dinheiro em espécie,
 com valor ainda não foi divulgado.
De acordo com o MP-GO, a suspeita é que
 a associação 
criminosa atuava na cúria da Diocese da Igreja
 Católica de Formosa
 e em outras paróquias relacionadas a ela nas
 outras cidades.
 Participaram da ação cerca de dez promotores
 de Justiça,
 além das polícias Civil e Militar.
Em dezembro de 2017, fiéis denunciaram 
que as despesas 
da casa episcopal de Formosa, onde o bispo mora
, passaram
 de R$ 5 mil para R$ 35 mil desde que
 Dom José Ronaldo 
assumiu o posto, havia três anos.
"O que nós temos certeza é que as contas
 da cúria não fecham
. Então, nós queremos a abertura pública 
das contas da cúria
 [administração da diocese] e dos gastos da casa 
episcopal"
, disse uma fiel, que preferiu não se identificar.
O grupo que contesta as contas informou que 
não recolheria 
o dízimo até que as medidas fossem atendidas. 
A diocese disse, na época, que o custo das 
33 paróquias 
é de cerca de R$ 12 milhões por ano. 
Já a arrecadação,
 no mesmo período, é de R$ 16 milhões.
 O restante é destinado
 ao fundo de cada unidade.
Dom José Ronaldo alegou na época que 
não tocava no dinheiro
 e que não houve o pedido, por parte do grupo,
 para a apresentação de contas.
"Não tem nada de impropriedade. Não toco
 nos repasses 
financeiros das paróquias que são destinados
 à manutenção
 das necessidades da Diocese, casa do clero,
 seminário,
 estrutura da cúria, funcionários etc", declarou.

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