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quinta-feira, 26 de julho de 2018

TORRES NOTICIAS Governo de Pernambuco se dispõe a pagar traslado e funeral de brasileira morta na Nicarágua


Parentes de Raynéia Lima aceitaram 
ajuda para o traslado do corpo até 
o Brasil, pois enterro ocorrerá 
em um cemitério na Região 
Metropolitana do Recife onde 
a família possui jazigo.


25/07/2018 13h37  

Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH) se dispôs, nesta quarta (25), a arcar com os custos do traslado e do funeral de Raynéia Lima, brasileira morta na Nicarágua na segunda (23). O governo brasileiro cobra explicações sobre a morte da pernambucana a esse país da América Central que vem enfretando uma crise sociopolítica, com manifestações contra o presidente Daniel Ortega, no poder desde 2007. (Veja vídeo acima)
Durante a tarde, após entrar em contato com parentes de Raynéia, a secretaria informou que irá pagar apenas o traslado, porque o corpo da estudante será sepultado em um cemitério na Região Metropolitana do Recife, onde a família possui jazigo.

“O estado não tem rubrica orçamentária para esse tipo de questão, mas recebemos essa determinação e estamos avaliando qual companhia aérea pode fazer o traslado do corpo”, afirma Pedro Eurico, titular da secretaria.
O secretário também afirmou estar em contato com o Ministério das Relações Exteriores para agilizar o procedimento. "Essa é uma relação de estado nacional com estado nacional, mas estamos tentando fazer com que esse processo aconteça o mais rápido possível", diz.

Segundo Pedro Eurico, o governo estadual também se disponibilizou a prestar apoio psicológico e jurídico à mãe da vítima. Uma psicóloga e um advogado seguiram para Garanhuns, no Agreste, para assistir a aposentada Maria Costa.
Ao G1, a ex-cunhada de Rayneia, Juliana Rocha, confirmou que o estado já entrou em contato com a família, mas preferiu não se manifestar sobre a decisão.

Entenda o caso
Raynéia foi atingida por tiros no sul da capital da Nicarágua, onde cursava medicina. Segundo Ernesto Medina, reitor da Universidade Americana em Manágua (UAM), a brasileira morreu após ser atingida por tiros disparados por "um grupo de paramilitares". A morte foi confirmada pelo Itamaraty na terça-feira (24). (Veja vídeo acima)

Sonhando com um futuro na medicina, a brasileira seguiu para a Nicarágua para estudar, segundo a mãe. Durante o contato que fazia com a família, a aposentada Maria Costa afirmou que a filha chegou a comentar sobre a insegurança que sentia no país.
O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Marcos Galvão, classificou a morte como uma "situação trágica "(Veja vídeo abaixo)
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta da história do país em tempos de paz e a mais forte desde a década de 80, quando Ortega também foi presidente (1985-1990).
Horas antes da morte da brasileira, o reitor da Universidade Americana em Manágua (UAM), instituição em que Raynéia estudava, participou de um fórum onde afirmou que o crescimento econômico e a segurança na Nicarágua antes da explosão dos protestos contra Ortega em abril "era parte de uma farsa", porque "nunca houve um plano que acabasse com a pobreza e a injustiça".
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) responsabilizaram o governo da Nicarágua por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus-tratos, possíveis atos de tortura e prisões arbitrárias".
Os protestos contra Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram no dia 18 de abril devido um decreto que regulamentava a reforma da Previdência Social. O governo desistiu da reforma, mas os manifestantes continuaram protestando contra a violência da repressão.


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