TORRES NOTICIAS


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

TORRES NOTICIAS Chuvas acendem alerta sobre problemas estruturais na barragem de Jucazinho, 3º maior reservatório de água de PE

De acordo com um relatório da ANA, fissuras nos vertedouros laterais e nas ombreiras, e a bacia de dissipação da barragem não seriam capazes de sustentar a vazão de água do rio


29/01/2019 10h24  Atualizado em 5 minutos




O clima chuvoso que se espera na região de Surubim, no Agreste de Pernambuco, chegou. Mas o que poderia significar alívio, na verdade acendeu um alerta. A dúvida é se a estrutura da barragem de Jucazinho aguentaria reter uma boa quantidade de água depois de entrar em colapso, em 2016.

Dos 327 milhões de m³ de água que o reservatório pode armazenar, restam pouco mais de 3%. Ou seja, está quase voltando ao volume morto. Dezenas de peixes mortos se acumulam às margens da barragem. Uma situação que preocupa tanto quanto a falta de obras no paredão da barragem.
Jucazinho é o maior reservatório para abastecimento humano do Agreste, e o terceiro maior de todo o estado. De acordo com um relatório sobre segurança em barragens, divulgado no fim de novembro de 2018 pela Agência Nacional de Águas (ANA), problemas estruturais foram identificados no local.

Conforme consta no documento, entre os problemas estruturais identificados, foram observadas fissuras nos vertedouros laterais e nas ombreiras, e a bacia de dissipação não seriam capazes de sustentar a vazão de água do rio.
A expectativa dos moradores da região é que as obras sejam concluídas e a barragem volte a ter segurança para operar. "Que dá medo, dá viu? Do que jeito que está aí, oferece risco. Agora, no momento, não, porque não está cheia. Mas com a chegada do inverno, pode ficar pior", disse Zenildo Cabral, que trabalha há mais de 20 anos em um bar que fica próximo de Jucazinho.

Para o corpo técnico do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), em um cenário de rompimento em jucazinho, o estrago poderia ser grande. Caso estivesse com o reservatório cheio, atingiria comunidades próximas como Xéu, Malhadinha e Salgadinho, além de que poderia se estender até o Recife.
O relatório da ANA ainda apontou que o Dnocs não tem um plano de ação de emergência para o caso de uma possível tragédia e que a situação de risco da barragem já é conhecida pela diretoria geral desde 2004. Órgãos ligados ao Governo de Pernambuco também estão cientes da situação.

Obras


Em 2016, o Governo Federal, durante a gestão de Michel Temer, prometeu soluções. Um total de R$ 12 milhões seriam investidos. A previsão é de que as obras fossem entregues em junho de 2017, mas não há nada sendo feito no local atualmente.
Na área onde seria feito uma espécie de tobogã para diminuir o impacto da água no solo no caso da barragem transbordar, tem apenas a estrutura formada por ferros.

Em março de 2018, uma equipe de reportagem da TV Asa Brancaentrou na estrutura interna do paredão de Jucazinho. Na época, um engenheiro do Dnocs explicou os reparos que estavam sendo feitos.
Sobre o motivo da paralisação das obras, o presidente da Comissão de Fiscalização das Obras de Recuperação da Barragem Jucazinho, Jackson Carvalho, explicou que alguns reparos foram feitos, mas a segunda etapa da obra que, segundo ele, começou em junho de 2018 e serviria pra dar segurança na hora em que a barragem verter, foi paralisada por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU).
Por meio de nota, o TCE informou que o assunto foi discutido em uma sessão plenária no último dia 23 de janeiro, e que a medida cautelar que suspendia a obra foi revogada. Sendo assim, o Tribunal autorizou a retomada das obras.
Depois de tomar conhecimento da decisão do TCU, o engenheiro Jackson Carvalho destacou que a construtora vai retornar imediatamente a obra e que será feito um cronograma para conclusão até julho de 2019.




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domingo, 27 de janeiro de 2019

TORRES NOTICIAS Exclusivo mostra primeiras imagens da área da mina em Brumadinho


Barragem da mineradora Vale se rompeu na sexta-feira (25) em Minas Gerais e derramou um mar de lama, atingindo casas, uma pousada, um refeitório e outros locais, deixando mortos e desaparecidos.


27/01/2019 19h54  Atualizado em 5 minutos





Até 20h deste domingo (27), 37 mortes já haviam sido confirmadas.

Na entrada do complexo de barragens da Córrego do Feijão, estavam todos os funcionários que trabalhavam ali no momento da tragédia — muitos dos quais ainda estão desaparecidos.
Por que havia risco de rompimento da barragem número 6?
A barragem número 6, que na manhã de domingo (27) tinha chance de se romper, não corre mais risco de rompimento, mas ainda está sendo monitorada constantemente por técnicos da Vale.
O que segurava a barragem número 6 era uma parte da barragem de rejeitos de minérios de ferro, que se rompeu. Com isso, a barragem número 6 — que armazena água de reuso da mineração — precisou de cuidado mais atento, inclusive com retirada de água por bombas neste domingo.





Tragédia em Brumadinho: o caminho da 


lama


O rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG) na sexta-feira (25) causou a destruição da área administrativa da empresa, casas e propriedades da região. O deslizamento de lama também deixou mortos e desaparecidos, além de pessoas que tiveram que deixar suas casas.
Veja abaixo o percurso da lama após o rompimento da barragem:

Segundo o presidente da Vale, o volume de rejeitos que vazou com o rompimento é de 12 milhões de metros cúbicos. Estima-se que a lama percorra 200 km de área e chegue ao rio São Franciso. Ela está descendo a Serra dos Dois Irmãos, que é rica em Mata Atlância, deve cair no rio Paraopeba, que abastece um terço da região metropolina de Belo Horizonte, e desaguar no rio São Franciso.

Mas nesse caminho a lama tem que passar pela Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo e, por isso, espera-se que essa usina reduza a quantidade de lama que chegará ao rio São Francisco.







Quase todas as barragens da Vale no Córrego do Feijão eram consideradas de baixo risco, mas de dano potencial alto, segundo o Cadastro Nacional de Barragens da Agência Nacional de Mineração.
A barragem que se rompeu foi a 1, utilizada para disposição de rejeitos. Ela foi construída em 1976. Neste domingo (27), chegou a ser informado que havia risco de outra barragem se romper, a 6, mas horas depois a possibilidade foi descartada.
O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, destacou em entrevista que o incidente é uma "tragédia humana". Ele afirma que a maioria dos mortos pelo desastre são funcionários e terceirizados da empresa, já que, no momento em que a área administrativa foi atingida, havia centenas de pessoas trabalhando no local. O refeitório também foi atingido, em um horário em que havia muitas pessoas almoçando.


A Vale, responsável pela barragem que se rompeu, teve R$ 11 bilhões bloqueados pela Justiça até a noite deste domingo, em três decisões diferentes, além de multas no total de R$ 350 milhões.
O incidente ocorre cerca de três anos depois do desastre em Mariana (MG) com barragem da Samarco - empresa que pertence à Vale e à BHP Billiton.








































































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