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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

TORRES NOTICIAS Bolsonaro sobre decreto das armas: 'sai em janeiro com toda a certeza'


Presidente eleito afirmou que deixará ainda mais clara a definição de efetiva necessidade, necessária para a liberação

Publicado em: 03/01/2019 20:27 Atualizado 



O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira, 3, em entrevista exibida pelo SBT, que o decreto para facilitar a posse de armas no País deve sair já em janeiro e deixará mais clara a definição de "efetiva necessidade", necessária para a liberação. Segundo ele, uma das ideias na mesa é que, em Estados em que o número de óbitos por 100 mil habitantes por armas de fogo seja igual ou superior a 10, o uso seja liberado. Também poderiam ter acesso à posse os homens do campo.


"Uma das ideias, isso sai em janeiro com toda certeza, (é que) nos Estados em que o número de óbitos por 100 mil habitantes por armas de fogo seja igual ou superior a 10, essa comprovação de efetiva necessidade é fato superado. Vai poder comprar arma de fogo. Homem do campo, vai poder também", disse o presidente da República. 

Ele afirmou que o decreto está sendo construído juntamente ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e vai também aumentar o limite de armas por pessoa de duas para quatro quando se tratar de agente de segurança. Ele também disse que pretende flexibilizar o porte.


"Devemos botar na lei, buscar aprovação, que em legítima defesa da vida própria e de outrem, do patrimônio próprio ou de outrem, você estará no poder excludente de licitude. Pode atirar, se elemento morrer, você responde, mas não tem punição. Pode ter certeza de que a violência cai assustadoramente no Brasil", disse.

Bolsonaro afirmou ainda que "talvez um Congresso mais novo" pode aprovar uma lei definindo prisão em segunda instância, mas ponderou que "muita gente (no Parlamento) que você não sabe se está envolvida em alguma coisa, pode votar (contra) como algo preventivo para ele". 


Questionado, ele afirmou ainda que o Brasil só não esteve em um regime socialista "graças às Forças Armadas". "Desde 1922 corremos o risco, o período pré-1964 também. Brizola pregava abertamente", disse.


Geraldo Julio descarta armar Guarda Municipal

Porte de armas é uma demanda da categoria, mas o prefeito diz que o papel dos guardas é preventivo, não ostensivo, como o dos policiais


Diferentemente do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que surpreendeu até os aliados e prometeu liberar a posse de armas por decreto para atender à demanda de qualquer pessoa sem antecedentes criminais, o prefeito Geraldo Julio (PSB) usou um categórico “não”, nesta quinta-feira (3), ao rejeitar a hipótese de a Prefeitura do Recife usar recursos públicos para comprar armas para os guardas municipais. “A prefeitura não vai comprar duas mil pistolas para distribuir com guardas municipais. A Guarda Municipal tem papel fundamental de cuidar dos parques, das praças, de preservar o patrimônio. E a guarda do Recife faz isso muito bem”, disse, sem deixar dúvidas no que pensa. “Cada um na Constituição tem o seu papel: a Polícia Federal, as polícias estaduais. A guarda e as prefeituras têm papel de prevenção”, acrescentou.
Guardas precisam ser armados, diz Marília Viana
O prefeito falou sobre o assunto em entrevista à Rádio Jornal, em Geraldo Freire, negando uma demanda da categoria que gera polêmica na sociedade - a maior parte dos estudiosos diz que mais armas só gera mais violência. O mesmo tom incisivo, contudo, não foi usado quando o prefeito foi questionado sobre o nome que apoiaria para a disputa municipal em 2020, ano em que não poderá concorrer mais à reeleição. Indagado se preferia o deputado federal Felipe Carreras ou João Campos, respectivamente quadros do PSB, para indicar na sucessão, ele desconversou, não deu pistas de preferência. Disse que a relação com Felipe era “excelente” - embora existam rumores em diferentes. E ainda destacou que, apesar de João Campos não ter aceitado ser secretário estadual, a decisão não o retira da disputa. 

Geraldo Julio demonstrou que, mesmo sem ser candidato a prefeito, não vai abrir mão de querer fazer o sucessor. Ele afirmou que, neste ano, a prefeitura entregará várias obras em andamento, algumas em atraso. Ele citou o Ginásio Geraldão, o Teatro do Parque, a repaginação da Avenida Conde da Boa Vista, a construção do Hospital do Idoso, bem como a retomada das obras da ponte do Monteiro. Todas as obras fizeram parte de sua campanha no ano de 2016, quando se reelegeu.    

O gestor aproveitou para alfinetar os adversários do governador Paulo Câmara, sem citar nomes. Ele mencionou que ex-ministros de Michel Temer (MDB) se preocuparam mais em atrapalhar a gestão de Paulo Câmara do que cumprir o papel de executivos. Ele disse, no entanto, não acreditar que Bolsonaro siga o mesmo ritmo, de boicotar os adversários. “Espero que esse governo não atue desse jeito. O novo governo não tem demonstrado que vai fazer esse tipo de jogo. O governo de Temer fez isso”, disse. “Alguns daqueles ministros se perderam na política eleitoral. Em vez de cuidar das suas atividades como ministros estavam tentando atrapalhar o governador Paulo Câmara. Deveriam ter feito muito mais pelo estado”, completou. O prefeito se referiu, de forma indireta, aos deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) e Fernando Filho (DEM). Ele sempre poupa Raul Jungmann (PPS), que foi ministro da Defesa.  

O socialista defendeu, ainda, o posicionamento do governador Paulo Câmara, que reiterou, na posse dos secretários, ser contra a privatização da Eletrobras, que tem subsidiárias como a Chesf. Para ele, a privatização “representaria aumento da conta de luz para a indústria de Pernambuco e os pernambucanos”, conforme frisou.

Para o prefeito, ainda não chegou o momento de os governadores do Nordeste procurarem o governo Federal, uma vez que os novos titulares do primeiro escalão estão absorvendo informações, tomando pé da situação. Ele negou, inclusive, haver algum tipo de enfrentamento dos gestores da região. “A ação conjunta dos governadores do Nordeste é importante e as ações administrativas devem ser tratadas administrativa, normalmente, como deve ser. Isso vai ser uma agenda normal. Não tem um enfrentamento da região Nordeste com o novo governo. O presidente está aí eleito democraticamente pelas urnas”, afirmou. “Não vejo como boicote a não ida à posse, os governadores estavam tomando posse também”, pontuou.


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