TORRES NOTICIAS


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

TORRES NOTICIAS Bolsonaro define pelo menos 15 ministérios em novo governo; veja lista



RIO - Na reunião desta terça-feira, 30, a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) avaliou fusões em ministérios que podem chegar de 15 a 17 pastas. Atualmente, há 29 ministérios. Além do superministério de Economia, que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e o da Agricultura, que juntará com o do Meio Ambiente, a Casa Civil também deverá se juntar a Secretaria de Governo, que será comandada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes, será unido ao Ensino Superior. Também haverá a fusão do ministério da Infraestrutura com o de Transportes. Já o de Desenvolvimento Social unirá os Direitos Humanos e cogita-se uma mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. Haverá ainda a fusão do ministério da Justiça com o da Segurança Pública, para onde se cogita o juiz federal Sérgio Moro.
Há uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, se este deverá juntar o das Cidades e de Turismo. Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional.
Ana Amélia (PP), que foi candidata a vice na chapa de chapa de Geraldo Alckmin, é "um nome disponível" para ocupar algum ministério. Já o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que era cogitado para ocupar o Ministério das Relações Exteriores, foi descartado.
Veja como será a composição dos ministérios no governo Bolsonaro
1) Casa Civil com a Secretaria de Governo - Onyx Lorenzoni
2) Economia (fusão de Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior) – Paulo Guedes
3) Defesa - General Heleno
4) Ciência e Tecnologia (com ensino superior) – Marcos Pontes
5) Educação, Cultura e Esporte
6) Agricultura e Meio Ambiente
7) Trabalho
8) Minas e Energia
9) Relações Exteriores (está em discussão de será um diplomata ou alguém formado em relações internacionais)
10) Integração Nacional (ainda não está definido, mas deve juntar com Cidades e Turismo)
11) Infraestrutura, juntando com Transportes
12) Gabinete de Segurança Institucional (talvez mude o nome para ministro de Segurança Institucional, ao invés de ministro chefe do gabinete) - deverá ser um nome ligado ao Exército
13) Desenvolvimento Social junto com Direitos Humanos (pode ser uma mulher ligada a movimentos)
14) Justiça e Segurança
15) Saúde



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TORRES NOTICIAS Neymar será julgado na Espanha por caso DIS e pode ter pena de até 6 anos de prisão

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

TORRES NOTICIAS Regina Casé e TV Globo são condenadas a indenizar pais de vítima de câncer




Regina Casé e a TV Globo foram condenadas pela 1ª Vara Cível de São Paulo a indenizarem Vanderlei Velozo Miranda e Roseli Cristina da Silva Miranda, pais de Guilherme, de oito anos, falecido em 2015. A apresentadora exibiu uma matéria com a criança no “Esquenta”, da emissora carioca, sem autorização dos responsáveis.
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De acordo com o “Uol”, o menino, que possuía um tumor cerebral, aparecia na brinquedoteca de um hospital na ocasião. “A indenização será calculada levando-se em consideração diversos fatores, sendo os principais: o tempo de exibição fixado em 12 minutos aproximadamente e os lucros obtidos pela emissora no período de exibição”, declarou Alexandre Damaceno, advogado da família.
E destacou: “O valor somente será conhecido após perícia contábil determinada em sentença”.
Vanderlei pede na ação R$ 3,9 milhões de indenização por danos de imagem. “Como sempre defendido pela família, não houve autorização para a realização da entrevista, tampouco para exibição no programa e isso ficou devidamente comprovado no processo judicial”, ressaltou o profissional.
Guilherme, infelizmente, faleceu cinco dias após a matéria veiculada pelo canal.
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TORRES NOTICIAS Fachin nega pedido para suspender ação penal de Lula em caso Odebrecht



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TORRES NOTICIAS Astronauta diz que 'aceitou' convite de Bolsonaro para ser ministro da Ciência e Tecnologia

Primeiro brasileiro a ir para o espaço, o astronauta Marcos Pontes confirmou nesta terça-feira, 30, que aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser o ministro da Ciência e Tecnologia. 


Pontes fez a declaração em entrevista ao telejornal Bom Dia, RN, da Inter TV, afiliada da Rede Globo de Televisão no Rio Grande do Norte.
"Fui convidado e já aceitei, convite está aceito", afirmou. Ele revelou, no entanto, que já havia aceitado o convite "há algum tempo". Pontes disse que quando iria se candidatar a senador, foi convidado por Bolsonaro para ser ministro. Com isso, declarou, decidiu se candidatar a segundo suplente de senador na chapa do hoje senador eleito Major Olimpio (PSL-SP).
"Eu assumo o ministério, fico os quatro anos e depois, eventualmente, posso entrar no Senado para continuar o trabalho dentro do Congresso", disse. Assumir uma cadeira no Senado, no entanto, dependeria da saída ou licença de Major Olímpio da vaga de titular.




Na internet

Ontem, o astronauta já tratava sua nomeação ao ministério de Ciência e Tecnologia como certeza. Na sua página no Facebook, ele disse que está muito feliz de ter a oportunidade de participar do governo e que agora “só falta o anúncio oficial” de sua indicação.
A gravação foi feita depois que ele deixou a casa do presidente eleito, no Rio de Janeiro. “Tem falado sempre no meu nome mais ou menos como Posto Ipiranga de Ciência e Tecnologia e agora só falta o anúncio oficial, realmente, da minha indicação pra ministro de Ciência e Tecnologia”, disse o astronauta, emendando que Bauru nunca teve um conterrâneo comandando a Pasta e que será “muito especial” para a região e o País.
“Estou muito feliz de ter participado não só da campanha, mas de ter a oportunidade de participar não só desse novo governo, em uma área que tem sido minha vida por 41 anos”, completou no vídeo de um minuto e meio.
Primeiro brasileiro a ir para o espaço, Pontes se engajou na campanha de Bolsonaro neste ano e já foi citado para assumir a Pasta, mas sem nenhuma confirmação ainda.


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TORRES NOTICIAS Moro diz que irá ‘refletir’ sobre convite de Bolsonaro para ser ministro

O juiz federal Sergio Moro afirmou, nesta terça-feira 30, que um provável convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) 



para o Ministério da Justiça ou para compor o Supremo Tribunal Federal (STF) será, se confirmado, “objeto de ponderada discussão e reflexão”.
Em nota oficial, o magistrado, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Paraná, disse que neste momento tem a dizer “publicamente que fico honrado com a lembrança”. Mais cedo, o advogado Gustavo Bebianno, braço-direito de Bolsonaro, afirmou que o governo contava com a disposição do juiz em se “engajar” com a nova gestão.


Durante entrevista à RecordTV, o presidente eleito afirmou a sua pretensão de ter Sergio Moro em uma das funções. Para a Justiça, ele deverá escolher um ministro já no primeiro dia de governo, em substituição a Torquato Jardim. Para o Supremo, Bolsonaro só poderá nomear um nome em 2020, data prevista para a aposentadoria compulsória do decano da Corte, ministro Celso de Mello. E um outro em 2021, no final do período de Marco Aurélio Mello.
Um pouco depois, falando ao Jornal Nacional, Jair Bolsonaro defendeu o juiz Moro como “um símbolo do Brasil”. “É um homem que tem que ter seu trabalho reconhecido. Pretendo conversar com ele, convidá-lo para o Ministério da Justiça ou, no futuro, abrindo uma vaga no Supremo Tribunal Federal, na qual melhor ele achasse que ele poderia trabalhar pelo Brasil”.
A intenção do pesselista de indicar o juiz foi revelada pela coluna Radar há duas semanas. Nesta segunda, por meio de nota, o magistrado parabenizou o pesselista pela vitória e desejou “que faça um bom governo”. “São importantes, com diálogo e tolerância, reformas para recuperar a economia e a integridade da administração pública, assim resgatando a confiança da população na classe política”, afirmou Sergio Moro.



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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

TORRES NOTICIAS Lula recomenda calma ao PT e pede apoio a Haddad




De Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou, nesta segunda-feira (29), que o PT espere baixar a poeira antes de definir sua estratégia política ante o governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Além de dizer que o partido não precisa ter pressa na análise do cenário eleitoral, Lula disse que, apesar da derrota, o desempenho do ex-prefeito Fernando Haddad o credencia como líder de oposição ao futuro governo. E pediu que o partido o apoie nessa tarefa.
+ Colômbia sugere aliança com Bolsonaro para derrubar Maduro


O tesoureiro do PT, Emídio de Souza, foi o porta-voz desse recado de Lula ao partido. Após visitar o ex-presidente na carceragem da PF em Curitiba, Emídio se reuniu com integrantes da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), em São Paulo, e fez um relato aos presentes.
Segundo participantes, Lula ficou triste com a derrota para a Presidência, mas destacou que o partido saiu vitorioso, especialmente se comparado à performance a outros partidos tradicionais.
Além da vitória no Nordeste, ele ressaltou o tamanho da bancada e o apoio suprapartidário recebido por Haddad.
Reunida, a CNB discute na tarde desta segunda-feira como manter vivo esse movimento de oposição de Bolsonaro e evitem retaliação no Nordeste. Com informações da Folhapress.


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TORRES NOTICIAS Bolsonaro quer aprovar parte da reforma da Previdência no governo Temer



O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje pela primeira vez que pode apoiar a aprovação da reforma da Previdência ainda no atual governo. O presidente Michel Temer afirmou ontem que é possível finalizar a reforma enviada ao Congresso ainda neste ano se Bolsonaro quiser.
“Na semana que vem, estaremos em Brasil para um encontro com Temer. Se der para aprovar alguma coisa da reforma da Previdência, o todo ou parte, evitaria um problema para o futuro governo”, disse Bolsonaro em entrevista para a Rede Record.
Segundo ele, o novo governo vai atuar junto ao Congresso para evitar a votação de pautas-bombas. “Pois temos um déficit monstruoso e ele não pode aumentar.” 
Temer afirmou que pode deixar a ‘estrada estará inteiramente asfaltada para o próximo governo”, referindo-se à reforma da Previdência. A proposta parece contar com o apoio de Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda. Em encontro com investidores, Guedes disse a que Bolsonaro poderia ajudar Temer a aprovar a reforma.

 
Hoje, Bolsonaro afirmou que não dá para revogar o limite do teto de gastos. “Não adianta revogar o teto, não tem como investir mais.”
Ele acenou para o empresariado e prometeu  medidas para destravar a economia. “É preciso destravar a economia, desburocratizar, regulamentar para que os investidores, empresários e comerciantes tenham meios de empregar sem tanta burocracia. Somente dessa forma dá para movimentar a economia.”

Mercosul

Bolsonaro ironizou a forma como Paulo Guedes respondeu a uma pergunta de uma jornalista argentina sobre o Mercosul: “ele se soltou”. Guedes chamou de ‘malfeita’ a pergunta sobre a possibilidade de rompimento com o Mercosul. “Mercosul não é prioridade. É isso que você queria ouvir?”, perguntou Guedes para a repórter do jornal argentino Clarín.
O presidente eleito endossou a visão do futuro ministro da Fazenda peso do Mercosul nas relações comerciais com o Brasil. “Acho que o Mercosul é supervalorizado, no meu ponto de vista. Ninguém quer implodir [o bloco], mas dar a devida estatura que ele tem.”


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TORRES NOTICIAS Bolsonaro confirma que vai convidar Moro para o Ministério da Justiça


Vejá  o video la em Baixo 



Jair Bolsonaro confirmou nesta segunda-feira (29) que vai convidar Sérgio Moro, juiz federal responsável pela Operação Lava Jato, para ocupar o cargo de ministro da Justiça em seu governo, que começa no dia 1º de janeiro de 2019.
“Pretendo sim (convidar Sérgio Moro), não só para o Supremo, quem sabe até chamá-lo para o Ministério da Justiça. Pretendo conversar com ele, saber se há interesse dele nesse sentido também”, disse Bolsonaro, em entrevista à RecordTV.


+ Futura primeira-dama nega que Bolsonaro seja homofóbico e racista
Sobre aumentar o número de ministros no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro voltou atrás nesta ideia.
“Ficou no passado. Eu estava embarcando em um rumo equivocado. Agora, domingo, eu conversei com o Dias Toffoli (presidente do STF). Chegando a Brasília, conversarei com o presidente do Supremo. Eu tenho certeza que teremos uma convivência harmônica e ainda disse mais, que não é o Executivo que vai fazer não, vamos fazer com o Judiciário, todos nós somos responsáveis pelo futuro”, afirmou.



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TORRES NOTICIAS Magno Malta diz que posse de arma será aprovada em janeiro

O senador Magno Malta (PR), que não conseguiu ser reeleito no Espírito Santo e que faz parte da base de apoio de Jair Bolsonaro (PSL), afirmou na noite desse domingo (28) que a partir de janeiro do ano que vem o Congresso aprovará a posse de arma de fogo para o cidadão comum no país.
Em discurso no alto de um trio elétrico instalado em frete ao condomínio de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, zona oeste, Malta afirmou ainda que não passarão no país propostas em direção a discriminalização das drogas ou do aborto.


Malta afirmou que o país é cristão, formado por "católicos, evangélicos, judeus, homens e mulheres". Ele afirmou ainda que não é fake news a informação difundida pela campanha de que o kit anti homofobia tinha como objetivo "ensinar homossexualismo para crianças de seis anos". "Não é fake news não, senhora [ministra] Rosa Weber", disse.
Ovacionado pelo público, Malta disse que os opositores de Bolsonaro atacam "valores de fé, de vida e da família" brasileira.

+ Aliados de Bolsonaro no Congresso querem votar agenda conservadora já
"A Virgem Maria é a mãe de Cristo e nós não vamos aceitar que esses canalhas, em nome de cultura, ataquem a virgem e chamem Jesus de viado", disse Malta, rouco de tanto gritar.
O ex-ator pornô e deputado eleito por São Paulo Alexandre Frota participava ao lado de Malta na hora do discurso.
O senador capixaba mandou recado para o deputado Jean Wilys (PSOL-RJ), que teria dado uma cusparada em Jair Bolsonaro no dia da votação na Câmara do impeachment de Dilma Rousseff, em abril de 2016.

"Estou doido para ver o Jean Wilys cuspir no Frota", desafiou Malta.
O senador afirmou ainda que os artistas Caetano Veloso, Maria Bethânia e Xuxa terão que "devolver o dinheiro da lei Rouanet", em referência a lei de incentivo à cultura do país. Com informações da Folhapress.


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TORRES NOTICIAS Militância do PT demonstra tristeza, mas também resistência diante da derrota de Haddad


Nesta segunda-feira, mulheres do movimento #EleNão marcaram uma plenária no Monumento Tortura Nunca Mais, às 16h



Publicado em: 28/10/2018 22:21 Atualizado em: 28/10/2018 22:31


 A militância do PT, reunida na frente do Espaço 13, na rua Martins de Barros, bairro de Santo Antônio, reagiu com um misto de choro e grito de resistência à derrota do candidato Fernando Haddad à Presidência da República. O anúncio do resultado foi revelado quando o resultado de 88% das urnas estava apurado e trazia como resultado os percentuais de 55% para Jair Bolsonaro e 44% para Haddad.


Dani Portela, candidata nesta eleição ao Governo do Estado, foi a primeira a falar. “Aqui está o povo sem medo de lutar. Sempre resistimos, há 518 anos, porque precisamos resistir para existir com nossos corpos, cores e famílias diversas. Não nos acovardamos porque não aceitamos grilhões. A liberdade é nossa essência e a esperança o ar que respiramos, então sigamos respirando. Não vamos parar de lutar. A gente faz parte da história e somos esta história hoje, viva, escrita” afirmou.

Em seguida, foi a vez de Teresa Leitão, deputada federal eleita em 2018, discursar. “É um momento difícil para o qual não nos preparamos pois tínhamos a expectativa da vitória da democracia pela campanha bonita que fizemos. De toda forma, o importante é o legado que nosso candidato, que foi um gigante, nos deixou, e a confirmação da possibilidade real de derrotar o golpe ainda em curso. Que isso não nos desagregue. Não vamos permitir que este fascista faça do Brasil o que ele quiser. Aqui, não. Vamos resistir até a última gota do nosso suor”, concluiu.

Bruno Ribeiro, presidente estadual do PT, foi o próximo a fazer sua declaração. “Essa derrota não pode ter o poder de nos desanimar, mas de nos desafiar pra continuar uma luta que consumiu estes últimos três anos nas ruas de Recife. Luta que uniu vários partidos, as mulheres de Pernambuco e do Brasil, os negros. Vamos ter outras lutas pela frente e não temos o direito de desanimar. Tivemos vitórias importantes, aqui em Pernambuco. Ampliamos a nossa bancada de deputados estaduais. Lutamos e nos fortalecemos contra várias violências que voltou a ser a arma das direitas, das elites. Somos a maioria do povo brasileiro e vamos mostrar a esse Bolsonaro, e a meia dúzia destes generais de pijama que o cercam que ele é presidente mas não tem mais poder do que o povo”, discursou.

Jaime Amorim, da direção do MST, foi o último a falar. “Não perdemos nós. Perdeu a democracia e a soberania nacional, a igualdade de gênero. Todos nós estamos aqui olhando para um horizonte e não o enxergamos porque não conseguimos imaginar nosso país governado por um presidente capitão e um general torturador. Amanhã não vamos chorar mais. Estaremos afiados para o combate que vem pela frente. Perdemos a batalha, mas não à guerra pela paz, pela diversidade e igualdade que é de todo o povo”, afirmou.

Entre os militantes, muitas lágrimas. Helder Carlos, documentarista, foi um dos que não segurou o choro. “ É uma pena pois estávamos na expectativa para reverter. Foi representativo este envolvimento, mas não deu certo. Ou, na verdade, deu já que em Recife viramos e vimos que este esforço de conversar com as pessoas funciona”, afirmou. As amigas Daniela Barreto, advogada, e Rafaela do Vale, policial, também lamentaram os resultados. “Hoje vejo o quão misógino, homofóbico e racista é nosso país. É triste perceber o quão elitista e escravocrata é o Brasil. Esse Messias que chega aí é o retrato do nosso país”, desabafou. “Vejo que ficou muito claro o quanto a sociedade brasileira visa mais o interesse individual do que o coletivo. Virão tempos difíceis, mas vamos lutar. Ninguém disse que seria fácil e não será”, concluiu. O ator Irandhir Santos, também presente e bastante emocionado, também se manifestou. “É uma vergonha o que aconteceu. Caímos no retrocesso”, concluiu.

Nesta segunda-feira, mulheres do movimento #EleNão marcaram uma plenária no Monumento Tortura Nunca Mais, às 16h. 




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TORRES NOTICIAS Quatro ministros do novo governo já estão definidos; veja quem são


Paulo Guedes comandará o novo Ministério da Economia; o gaúcho Onyx Lorenzoni, a Casa Civil da Presidência; e o general Augusto Heleno, a Defesa. O astronauta Marcos Pontes foi anunciado para a Ciência e Tecnologia
Publicado em: 29/10/2018 08:11 Atualizado em: 29/10/2018 08:14




 O presidente eleito Jair Bolsonaro já tem três nomes de ministros do novo governo: Paulo Guedes para o Ministério da Economia; o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa; e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil. Está certa também para a pasta da Ciência e Tecnologia a escolha do tenente coronel da reserva da Aeronáutica Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro. O Ministério da Economia virá da junção das pastas da Fazenda e do Planejamento, uma ideia controversa.


Nos próximos dias, devem ser anunciados novos nomes. No Ministério das Relações Exteriores, uma possibilidade é que seja escolhido o deputado federal eleito Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP), integrante da família real. Mais provável, porém, é que a escolha recaia sobre um diplomata de carreira. Nesse caso, tem grandes chances o embaixador do Brasil na Coreia do Sul, Luís Henrique Sobreira Lopes.

Para a Justiça, foi cogitado o advogado Gustavo Bebiano, presidente interino do PSL e uma das pessoas mais próximas a Bolsonaro. Mas vêm crescendo as chances da escolha da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, que gravou um vídeo de apoio ao candidato divulgado na tevê na semana passada.

Para a Educação, um nome forte é Stavros Xanthopoylos, ex-diretor da área de cursos on-line da Fundação Getulio Vargas (FGV). Para a Agricultura, tem grandes chances Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista (UDR). A ideia de unir o Ministério do Meio Ambiente a essa pasta, anunciada anteriormente, pode ser revista, disse na semana passada, ainda durante a campanha, o próprio Bolsonaro.

A bancada da bala quer que o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que perdeu a eleição para governador do Distrito Federal, tenha um cargo com status de ministro no Palácio do Planalto. Mas o martelo ainda não foi batido. Como ele foi condenado à prisão em regime semi-aberto por corrupção em primeira instância, a tendência é de que ele seja apenas um assessor. Bolsonaro é fiel aos amigos e gosta que eles estejam por perto. Ele e Fraga são companheiros de longa data na Câmara.

A ideia, no novo governo, é não usar os cargos como barganha para obter apoio político, ou para acomodar aliados de longa data. Como se vê na situação de Fraga, porém, há exceções. Se forem muitas, passa-se a ter a manutenção da velha regra.

Estatais
O novo governo também precisará decidir quem colocar nos assentos em conselhos de empresas estatais. Exitem 1.190 dessas posições, com remuneração de até R$ 20 mil por sessão na forma de jeton. Há, porém, uma questão a ser resolvida antes: quantas das 138 estatais existentes serão mantidas.

A estratégia de substituições não se limita ao Executivo. Estão no radar indicações que o Planalto poderá fazer para os tribunais superiores. Ao menos 10 estarão disponíveis nos próximos quatro anos, de acordo com o limite de idade dos ministros para aposentadoria compulsória.

Essas nomeações não são para já, mas convém ter nomes decididos. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, é tendência forte para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Haverá uma aposentadoria na corte já no próximo ano: do decano Celso de Mello, que está lá desde o governo de José Sarney. Em 2020, quem chegará aos 75 anos, idade limite para integrar o colegiado, é Marco Aurélio de Mello.

138 - Número de estatais no Brasil atualmente

Nomes conhecidos 

A junção das pastas da Fazenda e do Planejamento no Ministério da Economia, algo já tentado no governo de Fernando Collor, é controversa. Para muitos, a Fazenda já é grande demais e a nova estrutura a ser criada ficará excessivamente pesada. Para outros, a vantagem estará na harmonia de decisões, evitando ruídos. Em um país que precisa fazer um rigoroso ajuste fiscal, a elaboração do Orçamento, principal atribuição do Planejamento, deve ser feita com participação detalhada do comandante da equipe econômica.

Entre as secretarias do Ministério da Fazenda, o novo governo pretende aproveitar vários dos nomes. Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional, provavelmente continuará no cargo. A ideia era manter também a secretária executiva, Ana Paula Vescovi, segunda na hierarquia da pasta. Ela tem afirmado, porém, que está cansada de viajar entre Brasília e Vitória, onde vive a família.

Bancos
Para o Banco Central (BC), poderá ser mantido o atual presidente, Ilan Goldfajn. Ele tem emitido sinais, porém, de que pretende voltar a morar em São Paulo depois de dois anos no comando da instituição. Caso não permaneça, um nome com grandes chances de emplacar no cargo é o do economista Luiz Fernando Figueiredo, que foi diretor da Autoridade Monetária no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Figueiredo poderá também ser presidente do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Na semana passada, foi anunciada a saída do BB de Paulo Rogério Caffarelli, que ocupava o cargo desde o início do governo de Michel Temer. Foi escolhido para o cargo Marcelo Labuto, funcionário de carreira da instituição financeira. Mas não lhe foi dada qualquer garantia de que permanecerá no cargo com o novo governo. No Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um provável futuro comandante é Carlos da Costa. Ele foi diretor da casa com Paulo Rabelo de Castro, já no governo Temer.


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TORRES NOTICIAS Haddad agradece votos recebidos e promete oposição pela democracia


Haddad ressaltou que há um longo período as "instituições são colocadas à prova a todo instante" e que soberania nacional e a democracia são valores que estão "acima de todos nós".


Publicado em: 28/10/2018 20:56 Atualizado em:



Recebido entre palmas de correligionários, lideranças de PT, PROS, PCdoB, PSOL e movimentos sociais, o candidato derrotado à presidente da República, Fernando Haddad, agradeceu na noite de hoje (28) os 46 milhões de votos no segundo turno das eleições.

Em tom firme, Haddad discursou por cerca de dez minutos e garantiu que se manterá na oposição parafraseando o hino nacional. "Verás que um professor não foge à luta. Nem teme quem adora a liberdade a própria morte", afirmou, ao lado da esposa, Ana Estela Haddad, seus filhos Bernardo e Ana Carolina, sua mãe, e irmãs.
 
Democracia 

Haddad ressaltou que há um longo período as "instituições são colocadas à prova a todo instante" e que soberania nacional e a democracia são valores que estão "acima de todos nós".

"Temos uma tarefa enorme no país, que é em nome da democracia, defender o pensamento, as liberdades desses 45 milhões de brasileiros", argumentou. "Parte expressiva do povo brasileiro precisa ser respeitada nesse momento", completou.

Haddad subiu ao palco acompanhado da vice, Manoela d'Ávila, que carregava sua filha Laura no colo, do ex-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, da ex-presidente Dilma Rousseff e de outros políticos de esquerda.

Coragem
 
Haddad afirmou que tem um compromisso com os brasileiros e pediu para que seus eleitores não aceitem provocações e ameaças. "Não vamos deixar esse país para trás. Vamos colocar o nosso ponto de vista", assegurou. "Coloco a minha vida à disposição desse país. Não tenham medo, nós estaremos aqui. A vida é feita de coragem.", garantiu.

Antes de discursar, houve um minuto de silêncio em homenagem às mortes de Marielle Franco, Moa do Catendê e Charlione Albuquerque.

Derrota
 
O candidato do PT foi derrotado por Jair Bolsonaro por uma diferença de cerca de 11 milhões de votos. Por meio do Twitter, a candidata à vice na chapa de Haddad, Manoela d'Ávila, disse que "a tristeza tem que se transformar rapidamente em resistência."


"O espírito desses últimos dias, nos quais milhares foram para as ruas pra virar votos de um modo tão bonito precisa se manter e se multiplicar. Eles venceram, mas a luta vai continuar. Vamos permanecer juntos, resistir e defender a democracia e a liberdade", afirmou.



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TORRES NOTICIAS Em Pernambuco, Bolsonaro vence em apenas um município


Na cidade, localizada no Agreste pernambucano, Bolsonaro teve 53,8% dos votos contra 46,1% de Haddad




Publicado em: 28/10/2018 21:29 Atualizado em: 28/10/2018 21:42




Dos 185 municípios de Pernambuco, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) venceu em apenas um: Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. Ele teve 53,8% dos votos (23 mil) contra 46,1% de Fernando Haddad (19,7 mil). No primeiro turno das eleições, o município já tinha dado o recado quando Bolsonaro ganhou com 45,64% contra 26,24% do petista.

Recife que no primeiro turno fez com que Bolsonaro liderasse com 383.895 votos e alcançasse 43,14% do percentual, recuou e, agora, sem a presença dos outros candidatos foram registrados 482.673 a favor de Haddad, um total de 52,50% dos votos. Jair teve 47,50%, um total de 436.764 votos.

Em Petrolina, no Sertão do São Francisco, a decisão favorável ao petista ficou ainda mais evidenciada no segundo turno, quando 68,03%, 105.663 eleitores preferiam Haddad a Bolsonaro que ficou com 31,97%, 49.661 votos. Anteriormente, no primeiro turno, Haddad liderou com  49,95%,
74.135 votos enquanto Bolsonaro teve 30,23%, total de 44.859 votos.

Estado
Contando apenas com os votos de Pernambuco, Fernando Haddad venceria com 66,53% dos votos enquanto Jair Bolsonaro possui, até o momento, 33,47%.

Nordeste
No nordeste. Fernando Haddad venceria com 68,2% contra 32% de Bolsonaro.




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