TORRES NOTICIAS

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

TORRES NOTICIAS Blairo Maggi, ministro da Agricultura, reconhece criação e manejo de ‘galos combatentes’


Preparando o terreno para liberar as rinhas.
Antigo conhecido dos ativistas ambientais, acusado de ser um dos maiores desmatadores de florestas do Brasil, o ministro Blairo Maggi assinou recentemente a Portaria nº 1.907


19/11/2018 às 09:54





O documento, publicado no Diário Oficial da União  pode abrir um precedente para a volta das rinhas de galo no país, proibidas há muitos anos.
A Portaria diz o seguinte:
Art. 1º Aprovar o Parecer nº 4/2018/CTBEA/GAB-GM/MAPA, de 07 de novembro de 2018, analisada pela Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal – CTBEA, deste Ministério, instituída pela Portaria nº 905, de 19 de abril de 2017, o qual reconhece o “Manual de Criação e Manejo – Mura – Galo de Combate”, considerando as características da raça Mura, descrevendo procedimentos adequados para a criação e manejo destas aves, tendo em conta especificidades inerentes da raça com vistas a atender aos princípios de bem-estar animal.
Contudo, nem o Parecer em questão, nem o manual citado podem ser encontrados em buscas no site oficial do Ministério da Agricultura. Dedicamos horas de pesquisa para trazer à tona o conteúdo desses documentos citados, mas não obtivemos sucesso.
Desde 2015, há um Projeto de Lei tramitando na Câmara dos Deputados para que sejam novamente autorizadas as brigas de galo (veja aqui). Quase sempre, os galos explorados para rinhas são os da raça Mura, conhecidos como “Galos Combatentes”, os mesmos que agora têm sua criação reconhecida pelo Ministério da Agricultura.
Embora proibidas, as rinhas continuam acontecendo pelo Brasil, conforme é possível conferir em diversos vídeos recentes no YouTube. O reconhecimento do governo da criação e manejo desses animais pode significar um preparo de terreno para uma futura liberação das rinhas

Ministério da Agricultura dá parecer favorável a manual de criação de “galos de combate”

O ministério não se manifestou sobre a possibilidade do parecer oficial abrir um precedente que possa favorecer as brigas de galos no Brasil
16 de novembro de 2018
Publicada esta semana no Diário Oficial da União, a portaria 1.907/2018, assinada pelo ministro da agricultura Blairo Maggi, tem levantado controvérsias. O motivo é que a Comissão Técnica Permanente de Bem-Estar Animal, vinculada ao Ministério da Agricultura, deu um parecer favorável ao “Manual de Criação e Manejo – Mura – Galo de Combate”.
Segundo publicação oficial, o manual considera as características da raça mura, descrevendo procedimentos adequados para a criação e manejo das aves, tendo em conta especificidades inerentes da raça com vistas a atender aos princípios de bem-estar animal.
A Associação dos Criadores e Preservadores de Aves Ornamentais  (ANCPAC) justifica que a medida visa a proteção da raça, e que por ser um animal de “natureza belicosa”, quando os “galos de combate” são apreendidos, mesmo que sem envolvimento com rinhas, é comum o extermínio.
Por enquanto o Ministério da Agricultura não se manifestou sobre a possibilidade do parecer oficial abrir um precedente que possa favorecer as brigas de galos no Brasil. Porém, isso tem preocupado ativistas dos direitos animais, considerando que no país tem surgido petições online a favor tanto da criação de “galos de combate” quanto de rinhas.
Embora a realização de brigas de galos seja crime, isso não tem impedido a prática no interior do Brasil. No dia 9, a Polícia Ambiental identificou e multou em R$ 50 mil um proprietário de 17 galos da raça índio em Cândido Mota, em São Paulo. Os animais foram encontrados depenados, com as esporas mutiladas e com inúmeras lesões que só poderiam ser ocasionadas por participação em rinhas.

No dia 10, a Polícia Ambiental também fechou uma rinha de galos em Piçarras, Guaratuba, no litoral do Paraná. No local, foram presas 43 pessoas, entre moradores de Guaratuba, Paranaguá, Joinville, Garuva, Itapoá e Itaió. Os policiais conseguiram resgatar 29 galos, alguns gravemente feridos, além de encontrarem um animal morto.
Já no dia 11, a Polícia Ambiental prendeu 27 pessoas na zona rural de Caras Altas, em Itaú de Minas, em Minas Gerais. No local, havia mais de 70 galos da raça índio e materiais usados para intensificar os golpes dos animais colocados para lutarem em duas arenas até a morte.



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2 comentários:

  1. Mentira! Trata-se da CRIAÇÃO de um animal nobre! Não se trata de combate! Ou vocês "ambientalistas" querem mesmo estinguir a raça? Trata-se de criação de galinhas!

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