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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Supremo começa a julgar novo recurso de Lula contra prisão; ex-presidente pode ser solto?


O agravo regimental já foi anteriormente negado
 pelo ministro Edson Fachin, que argumentou
 que a pendência de embargos secundários
 não impedia a execução da pena
- A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal inicia, nesta sexta-feira 
(4), julgamento de um recurso apresentado pela defesa do
 ex-presidente Luiz Inácio
 da Silva contra a prisão executada em 7 de abril por determinação 
do juiz federal Sérgio Moro. Os advogados alegam que o ato,
 autorizado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, teria ocorrido
 antes que se esgotassem todos os recursos disponíveis
 na segunda instância
04/05/2018 Supremo começa a julgar novo recurso de Lula contra prisão
; ex-presidente pode ser solto



-O agravo regimental julgado pela Turma 
já foi anteriormente negado pelo ministro Edson Fachin, relator dos casos
 relativos à Operação Lava Jato no STF (/assuntos/stf), que argumentou
 que a pendência de embargos secundários não impedia a execução da pena
. O caso será analisado em plenário virtual, pelo sistema eletrônico da Corte,
 sem necessidade de reunião presencial dos ministros, e o resultado será
 publicado ao nal do processo, até 11 de maio.
O plenário virtual funciona na rede do STF, em ambiente protegido, 
onde os ministros têm sete dias para apresentar seus votos sobre o caso
 em discussão. O sistema está disponível para os magistrados 24h por dia 
e normalmente é usado em casos em que já existe entendimento consolidado
 na Corte. Qualquer um dos ministros pode pedir destaque do processo, 
a qualquer momento e indicar julgamento presencial. A defesa de Lula 
e o Ministério Público Federal também podem pedir destaques
Os votos são tornados públicos após a conclusão do julgamento e 
só há quatro opções
para os magistrados: concordar com o relator (primeiro a apresentar 
voto no sistema); 
concordar parcialmente com o relator; discordar do relator; ou acompanha
 divergência aberta por algum outro ministro. Além de Fachin, fazem parte
 da Segunda Turma Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e 
Celso de Mello. O envio do recurso à Turma Gilmar Mendes, Ricardo
 Lewandowski,
 Dias Toffoli e Celso de Mello.


O envio do recurso à Turma deu ares de esperança a aliados de Lula,
 já que a maioria 
dos ministros do colegiado é contra a atual jurisprudência que permite 
o início da execução da pena antes do trânsito em julgado, desde que 
esgotados os recursos disponíveis na segunda instância. Fachin, contudo, 
deve alegar que houve "perda de objeto" do recurso, visto (/assuntos/visto)
 que não há mais caminhos disponíveis à defesa do ex-presidente na
 segunda instância. 

04/05/2018 Supremo começa a julgar novo recurso de Lula 
contra prisão; 
ex-presidente pode ser solto?  recursos disponíveis à defesa na
 segunda instância. 
A defesa pede até habeas corpus de ofício, quando os ministros 
concedem liberdade por iniciativa própria, diante de alguma ilegalidade
 na prisão. As chances de um desfecho favorável a Lula neste momento
, contudo, são baixas. Um dos nomes contrários à atual jurisprudência 
da prisão em segunda instância, o ministro Gilmar Mendes, sinalizou 
concordar com o entendimento de que o objeto do pedido estaria prejudicado
. O magistrado fez o comentário em evento sobre fake news, promovido 
pela revista (/assuntos/revista) Veja. Nos bastidores, embora seja comum 
o julgamento de agravos se dar em ambiente virtual, a posição de Fachin 
foi entendida como medida para ganhar tempo, sem o ônus de deixar 
o processo parado em gabinete. As expectativas são de que o julgamento 
seja iniciado até 10 de maio. Caso haja pedido de destaque, o caso precisa
 ser pautado na Turma, presidida pelo próprio Fachin, ou no plenário, 
comandado pela ministra Cármen Lúcia. A magistrada pode apresentar 
resistências em fazê-lo, já que tem manifestado indisposição em rediscutir
 a questão da prisão em segunda instância, visto que a atual jurisprudência
 foi gerada em 2016. Normalmente, pedidos de destaque são julgados 
na própria Turma, mas Fachin pode indicar o processo para o plenário,
 onde o magistrado teria mais condições de ter sua posição mantida. 
De todo modo, a despeito das posições pessoais de muitos magistrados
, há grandes chances de o relator contar com maioria na própria Turma 
neste caso, por razões processuais, de perda de objeto. 
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