A popularidade do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste e, principalmente em
Pernambuco, terra natal do petista, ainda engessa o apoio dos líderes
socialistas do estado à candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB)
Publicado em: 21/04/2018 11:48 Atualizado em: 21/04/2018 11:59
A popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste e, principalmente em Pernambuco, terra natal do petista, ainda engessa o apoio dos líderes socialistas do estado à candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB). Ontem, o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o filho de Eduardo Campos, João Campos, mediram as palavras e usaram cautela ao falar sobre a eventual candidatura presidencial de Joaquim Barbosa. O PSB estadual teme perder a aliança com o PT na campanha de 2018, o discurso que usa contra o governo Michel Temer (MDB) desde o ano passado e o apoio da militância petista, que está disposta a defender o legado de Lula, mesmo ele estando preso.
Em entrevistas durante o 17º Fórum Empresarial Lide, Paulo Câmara falou que Lula é “um diferencial” no Nordeste, Geraldo Julio frisou não ver empecilhos para uma reaproximação do PSB com os petistas e João Campos declarou que “o povo do Nordeste reconhece o presidente Lula por tudo que ele fez”. Um dia depois da reunião da cúpula nacional da sigla com Joaquim Barbosa, em Brasília, os caciques pernambucanos não soltaram fogos. Os três ressaltaram não haver veto ou resistência a Joaquim Barbosa, mas o início de um processo de “diálogo”.
Em entrevistas durante o 17º Fórum Empresarial Lide, Paulo Câmara falou que Lula é “um diferencial” no Nordeste, Geraldo Julio frisou não ver empecilhos para uma reaproximação do PSB com os petistas e João Campos declarou que “o povo do Nordeste reconhece o presidente Lula por tudo que ele fez”. Um dia depois da reunião da cúpula nacional da sigla com Joaquim Barbosa, em Brasília, os caciques pernambucanos não soltaram fogos. Os três ressaltaram não haver veto ou resistência a Joaquim Barbosa, mas o início de um processo de “diálogo”.
“Não existe restrição nem decisão. O que existe é o sentimento que o resto do Brasil tem de conhecer, de trocar informações. O processo ainda é muito inicial. O que aconteceu até agora foi a filiação dele (Joaquim Barbosa). Uma decisão será tomada, mas o tempo agora é de conversar”, afirmou o prefeito. Ele também assegurou que uma eventual candidatura do ex-ministro não vai interferir nas conversas com o PT, visando a apoio à reeleição de Paulo Câmara. “Temos um projeto vencedor e aqueles partidos que quiserem se juntar a esse projeto estaremos disponíveis para conversar e recebê-los”, definiu o gestor.
Paulo Câmara, por sua vez, chegou a afirmar que nunca aconteceu um debate interno em relação à incompatibilidade da candidatura de Joaquim Barbosa com os interesses do diretório de Pernambuco. “Nunca houve uma discussão sobre isso. O que a gente ouve são frases em off no noticiário. De nossa parte, nunca fui chamado para discutir essa candidatura do ministro Joaquim Barbosa, com exceção da última quinta-feira quando teve a reunião (com integrantes da executiva nacional)”, observou o socialista.
Câmara explicou, ainda, ter tido encontros com Barbosa porque ele (o ministro) disse ter curiosidade de conhecê-lo e ele também tinha curiosidade de conversar com o ex-ministro. “Ele esteve aqui (em Recife, na última terça-feira) para compromissos particulares como advogado, e combinamos de conversar, mas falamos de assuntos gerais, não aprofundamos nada porque ele está pensando (se será ou não candidato). Agora, o PSB decide em um colegiado. Não tenho nenhuma condição de decidir sozinho essa questão”.
Sobre a participação de Lula na campanha em Pernambuco, como um provável puxador de votos, Paulo Câmara destacou a performance do petista nas últimas pesquisas de opinião e da forte liderança dele no país, principalmente no Nordeste. “É evidente que os dados recentes (da prisão de Lula) são muitos recentes e não sabemos que papel eles vão exercer (na eleição). Agora é inquestionável que o Nordeste, pelo conjunto de obras e ações que ele realizou como presidente, é um diferencial importante”, defendeu o governador.
Câmara explicou, ainda, ter tido encontros com Barbosa porque ele (o ministro) disse ter curiosidade de conhecê-lo e ele também tinha curiosidade de conversar com o ex-ministro. “Ele esteve aqui (em Recife, na última terça-feira) para compromissos particulares como advogado, e combinamos de conversar, mas falamos de assuntos gerais, não aprofundamos nada porque ele está pensando (se será ou não candidato). Agora, o PSB decide em um colegiado. Não tenho nenhuma condição de decidir sozinho essa questão”.
Sobre a participação de Lula na campanha em Pernambuco, como um provável puxador de votos, Paulo Câmara destacou a performance do petista nas últimas pesquisas de opinião e da forte liderança dele no país, principalmente no Nordeste. “É evidente que os dados recentes (da prisão de Lula) são muitos recentes e não sabemos que papel eles vão exercer (na eleição). Agora é inquestionável que o Nordeste, pelo conjunto de obras e ações que ele realizou como presidente, é um diferencial importante”, defendeu o governador.
João Campos, que será candidato a deputado federal, também avaliou o projeto de candidatura de Joaquim Barbosa. “Ele apenas se filiou. As conversas estão sendo iniciadas. Aconteceu a primeira conversa de um grupo de dirigente do partido com ele. Então, é tudo muito inicial para se tomar uma decisão”, afirmou.
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