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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Banhista atacado por tubarão no Grande Recife tem a perna amputada

Paciente, de 34 anos, passou por cerca de 

quatro horas de cirurgia e teve ainda o braço

 revascularizado. O estado é gravíssimo.



 
em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, teve a perna direita 
amputada, devido ao grau dos ferimentos. 
Pablo Diego Inácio de Melo, 34 anos, passou por cerca 
de quatro horas de cirurgia.
O paciente teve ainda o braço direito revascularizado, 
por causa da extensão da lesão. A revascularização 
é feita quando as veias e artérias são unidas para restabelecer
 a circulação sanguínea. O paciente está internado na UTI, 
respirando com ajuda de aparelhos e usando drogas 
vasoativas para manter a pressão arterial. O estado 
dele é considerado gravíssimo.
As informações foram repassadas pela Secretaria de Saúde 
do Estado (SES) e os procedimentos foram realizados 
no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, área central 
do Recife, por uma equipe formada por médicos traumatologistas, 
cirurgiões vasculares e anestesistas. Os cirurgiões ainda trataram
 de diversos ferimentos nos dois braços.

O ataque

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o chamado para socorrer
 Pablo Diego foi feito às 14h38. O incidente aconteceu na altura
 da Igrejinha de Piedade. Depois dos primeiros socorros feitos 
por duas equipes de bombeiros, a vítima foi levada de helicóptero
 ao Hospital da Restauração.
De acordo com o oficial de operações do Grupamento Marítimo 
(GBmar) que participou do atendimento, capitão Arthur Leone, 
o homem estava numa área sinalizada por placas. "Ele estava 
com água na altura da cintura e provavelmente foi mordido 
primeiro na perna, tentou se defender e em seguida foi 
mordido nos braços", conta.
Dois outros homens que estavam na água junto com Pablo 
ajudaram a retirá-lo do mar. "Ele foi resgatado consciente", 
informou o bombeiro Wellington Miranda.
O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com 
Tubarões (Cemit) vai realizar uma análise do caso.
 “Esse incidente na Praia de Piedade ainda vai passar por
 um processo de análise para verificarmos as circunstâncias.
 Nossa missão inicial é coletar o máximo de informações para
 entender o que houve”, explicou o presidente do órgão,
 coronel Leodilson Bastos.
No dia 7 de abril de 2018, o Cemit havia atingido a marca 
de três anos sem incidentes registrados no continente. 
Os três últimos casos haviam sido registrados em 
Fernando de Noronha.
"Esse havia sido o resultado de um trabalho de intensificação
 dos avisos das áreas impróprias. Por isso precisamos 
investigar as circunstâncias desse incidente em Piedade 
para sabermos o que pode ter motivado", comenta o
 presidente do órgão.

Reforço nos avisos de área perigosa

Em 2016, o Cemit iniciou a instalação de 
110 novas placas de alerta aos ataques de tubarão
 na orla da Região Metropolitana do Recife (RMR). 
Os equipamentos foram instalados no trecho de 
Olinda até a Praia de Itapuama, no Cabo de Santo 
Agostinho, também no Grande Recife, para substituir
 placas deterioradas ou extraviadas  Casos recentes 
 Em janeiro de 2018, um surfista de 20 anos foi ferido
 por um tubarãono arquipélago de Fernando de Noronha,
 em Pernambuco. O jovem, natural da Bahia, surfava na 
Praia da Conceição no final da tarde de 12 de janeiro 
quando caiu da prancha e foi mordido. Encaminhado a 
uma unidade de saúde, o jovem teve alta no mesmo dia 
por se tratar de um ferimento leve.
Em dezembro de 2015, um turista do Paraná foi atacado 
 de Noronha. O homem estava mergulhando no momento 
Segundo o International Shark Attack File (Arquivo 
Internacional de Ataques de Tubarão, em inglês) da 
Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, esse foi 
Em 2013, uma jovem de 18 anos, de São Paulo,
 na Zona Sul do Recife. Atacada em 22 de julho, 
ela faleceu no dia seguinte, após ter sido internada 
no Hospital da Restauração.

Contagem oficial de casos

Em Pernambuco, a contagem começou a ser feita pelo
 Cemit há 26 anos, quando os casos passaram a ser mais
 recorrentes no estado. Desde 1992, 24 pessoas morreram 
vítimas de tubarões no litoral pernambucano. No mesmo 
período, o órgão registrou 62 incidentes, termo utilizado 
para enquadrar ocorrências envolvendo seres 
humanos e tubarões.
Segundo o Cemit, a ocorrência registrada neste 
domingo (15) ainda não faz parte da contagem pois
 precisa ser estudada, como é de praxe. "Precisamos
 saber se podemos considerar realmente um incidente
 com tubarão antes de inseri-lo nas nossas estatísticas",
 explica o presidente do órgão.

Dicas de prevenção

De acordo com o presidente do Cemit, os banhistas 
precisam estar atentos a placas e condições naturais
 antes de entrar no mar. "Os conteúdos das placas não 
devem ser ignorados. Eles são fruto de uma pesquisa 
prévia ou até mesmo de incidentes registrados nos locais
 em que há o alerta", esclarece coronel Leodilson Bastos.
"Seja turista ou nativo, é preciso pedir informações aos 
guarda-vidas sobre a segurança na área. Também é 
importante ficar de olho em condições climáticas, pois 
em dias de chuva, por exemplo, a água fica turva e o 
banho de mar não é recomendado", finaliza.

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