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terça-feira, 24 de abril de 2018

Vereador de Belo Horizonte, Wellington Magalhães se entrega em delegacia de BH


Ele é suspeito de liderar uma organização que fraudava licitações de publicidade da Câmara Municipal. O ex-assessor do vereador Rodrigo Dutra de Oliveira também se entregou.


Por Fernando Zuba e Thais Pimentel, TV Globo e G1 MG, Belo Horizonte
 

vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalhães (PSDC), se entregou em uma delegacia na Região Centro-Sul da capital mineira na noite desta terça-feira (24). Magalhães se apresentou na unidade, na Rua Carangola, no bairro Santo Antônio. O ex-assessor do vereador Rodrigo Dutra de Oliveira também se entregou.
De lá, eles foram encaminhados para exames no Instituto Médico Legal e vão ficar encarceirados na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo a Polícia Civil.
Magalhães é suspeito de liderar uma organização criminosa que fraudava licitações de publicidade da câmara. Os prejuízos aos cofres públicos, segundo o MPMG, passaram de R$ 30 milhões. A operação "Sordidum Publicae", realizada pela Polícia Civil e Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), foi deflagrada no dia 18 de abril e completa uma semana nesta quarta-feira 25.
O vereador disse à polícia que estava viajando. O delegado afirmou que não sabia do paradeiro do vereador.
Na Câmara Municipal, o gabinete de Wellington Magalhães continua funcionando normalmente. De acordo com um dispositivo no regimento interno, o presidente da Casa tem 48 horas para convocar o suplente assim que for notificado sobre mandado de prisão contra qualquer vereador. Porém, nesta terça-feira (24), a Câmara Municipal ainda não havia sido informada oficialmente sobre a situação de Magalhães.
O Fórum Lafayette, responsável por comunicar a câmara sobre o mandado de prisão, disse ao G1 que o processo corre em segredo de justiça e que, por isso, não pode explicar porque a Casa ainda não foi notificada.
O advogado de Wellington Magalhães, Leonardo Salles, não foi encontrado pelo G1. No dia que a operação foi deflagrada, ele disse que não teve contato com o vereador e que não sabia onde ele estava

"Sordidum Publicae"

A Operação "Sordidum Publicae", que em latim significa "político sujo", tem como objetivo cumprir oito mandados de prisão preventiva em Belo Horizonte. O ex-superintendente de comunicação da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Marcio Fagundes, Marcus Vinicius Ribeiro, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro estão presos.
A ex-mulher do vereador Wellington Magalhães (PSDC), Kelly Magalhães, que também havia sido presa no dia 18, conseguiu um alvará de solturano dia 20 de abril.
Todos os investigados tiveram seus bens sequestrados. O MPMG afirma que a prisão preventiva dos investigados foi necessária porque há "robustos indícios de autoria e materialidade criminosa", e a liberdade dos oito pode oferecer "grave risco para a ordem pública".
Ainda de acordo com o MPMG, a operação foi baseada nos desdobramentos de uma outra, a “Santo de Casa”. O órgão ofereceu denúncias contra 20 pessoas pela prática de crimes de peculato, fraude em licitação pública, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, embaraço a investigações, organização criminosa, e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar os 118 anos de prisão.


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