A assessoria de imprensa do pelotão
informou que dispensou vários detentos que trabalhavam no local por 'diminuição
dos serviços'. Já o advogado Fábio Gama, que representa o atleta, afirma que a
dispensa foi devido a repercussão da mídia
27/04/2018 16:36 /
atualizado em 27/04/2018 16:45
Durou pouco o trabalho de
auxiliar de serviços gerais prestados pelo goleiro Bruno Fernandes de Souza, de
33 anos, no 9º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Varginha, na Região Sul de
Minas Gerais. Ele fazia a faxina da unidade há aproximadamente 15 dias. A
assessoria de imprensa do pelotão informou que dispensou vários detentos que
trabalhavam no local por “diminuição dos serviços”. Já o advogado Fábio Gama,
que representa o atleta, afirma que a dispensa foi devido a repercussão da
mídia.
Bruno estava trabalhando
no Corpo de Bombeiros por meio da parceria entre a corporação, o Núcleo de
Capacitação para Paz (Nucap), e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Porém, acabou sendo dispensado. “A repercussão da mídia em torno dos bombeiros
acabou acertando o Bruno de forma decisiva, pelo que fiquei sabendo. Os
bombeiros não suportaram diante da situação midiática, de aglomeração de
pessoas, fotografias. Então, chegaram para o diretor e disseram que para eles
não dava para manter”, disse o advogado Fábio Gama.
A versão do Corpo de Bombeiros é diferente. Segundo a assessoria de imprensa do 9º Batalhão, a dispensa não foi apenas do goleiro, mas também de outros detentos. O motivo é pela diminuição dos serviços que têm que ser prestados dentro da unidade, de acordo com a corporação. O número de presos que foram dispensados não foi informado.
Antes de trabalhar no Corpo de Bombeiros, Bruno dava aulas de futebol no Núcleo de Capacitação para Paz (Nucap), também em Varginha. Mas as atividades estão suspensas há um mês por falta de repasse de verba. A defesa do goleiro ainda tenta levá-lo para a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). “Estamos já preparando para realizar o projeto para a Apac precisamos de um conjunto de coisas ainda. Ou então, para a Nucap”, disse.
Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver da ex-namorada, a modelo Eliza Samudio, e por sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do casal, em junho de 2010. Atualmente, o goleiro cumpre pena em regime fechado no Presídio de Varginha. O goleiro aguarda uma mudança para o regime semiaberto que, em Varginha, é cumprido domiciliarmente – quando o preso trabalha durante o dia e retorna para casa às 18h.Caso consiga a progressão de regime, Bruno Fernandes poderá voltar a jogar com a camisa do Boa Esporte, conforme informado pela defesa.
A versão do Corpo de Bombeiros é diferente. Segundo a assessoria de imprensa do 9º Batalhão, a dispensa não foi apenas do goleiro, mas também de outros detentos. O motivo é pela diminuição dos serviços que têm que ser prestados dentro da unidade, de acordo com a corporação. O número de presos que foram dispensados não foi informado.
Antes de trabalhar no Corpo de Bombeiros, Bruno dava aulas de futebol no Núcleo de Capacitação para Paz (Nucap), também em Varginha. Mas as atividades estão suspensas há um mês por falta de repasse de verba. A defesa do goleiro ainda tenta levá-lo para a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac). “Estamos já preparando para realizar o projeto para a Apac precisamos de um conjunto de coisas ainda. Ou então, para a Nucap”, disse.
Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver da ex-namorada, a modelo Eliza Samudio, e por sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do casal, em junho de 2010. Atualmente, o goleiro cumpre pena em regime fechado no Presídio de Varginha. O goleiro aguarda uma mudança para o regime semiaberto que, em Varginha, é cumprido domiciliarmente – quando o preso trabalha durante o dia e retorna para casa às 18h.Caso consiga a progressão de regime, Bruno Fernandes poderá voltar a jogar com a camisa do Boa Esporte, conforme informado pela defesa.
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