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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Justiça manda prender vereador Wellington Magalhães e mais 7 por fraude em licitação


A operação foi deflagrada na manhã 
desta quarta-feira, em BH, e tem como 
alvo, além do vereador, a mulher dele,
 e outros seis assessores


postado em 18/04/2018 06:58 / atualizado em 18/04/2018 08:36


Casa do vereador vereador Wellington Magalhães, na Pampulha, onde a Polícia Civil
 cumpre mandado de prisão do vereador e da mulher dele

O vereador Wellington Magalhães (PSDC), a mulher dele, Kelly Magalhães, e outras seis pessoas são alvo, na manhã desta quarta-feira (18), de mandados de prisão preventiva por fraude em licitação. A operação está sendo comandada pelo Ministério Público de Minas Gerais com apoio da Polícia Civil. 
Wellington Magalhães é suspeito de chefiar uma organização criminosa que fraudava licitações de publicidade da Câmara Municipal de BH. Conforme o MP, os  prejuízos aos cofres públicos passam de R$ 30 milhões, direcionados à licitação para contratação de serviços de publicidade para a Câmara, em favor da empresa MC.COM.

Além de Magalhães, os outros alvos são a mulher dele, Kelly Magalhães; Marcio Fagundes, Marcus Vinicius Ribeiro, Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes, Paulo Victor Damasceno Ribeiro. 

Informações da Polícia Civil e do Ministério Público dão conta que, quando Wellington Magalhães se tornou presidente da Câmara Municipal, ele cancelou um contrato de publicidade que já estava definido no valor de R$ 10 milhões de forma injustificada.

No lugar, deu início a outro contrato de R$ 30 milhões direcionado à empresa Mc.com, conforme apontam as investigações do MP e da Polícia Civil. Durante o curso das investigações os agentes públicos identificaram tentativas de atrapalhar o trabalho e de obstruir a Justiça, o que motivou, de acordo com a investigação, o pedido de prisão preventiva das oito pessoas, incluindo o vereador e ex-presidente da Câmara e a mulher dele, Kelly Magalhães. 

Operação

A operação da manhã desta quarta-feira foi batizada de 'Sordium Publicae' destinada a cumprir não só oito mandados de prisão, mas também sequestros de bens, conforme determinação da 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte contra Wellington Gonçalves Magalhães, Kelly Jaqueline Maciel Magalhães, Marcus  Vinicius Ribeiro, Marcio Fagundes, Rodrigo Dutra De Oliveira, Christiane De Castro Melo Cabral Ribeiro, Frederico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro.

Conforme o Ministério Público de Minas Gerais, a operação de hoje é desdobramento da Operação Santo de Casa, deflagrada em dezembro de 2016, e no indiciamento e representação pela prisão preventiva dos acusados pela Polícia Civil.

O Ministério Público manifestou-se favoravelmente pela concessão da medida cautelar criminal segregatória, oferecendo duas denúncias contra 20 (vinte) pessoas, pela prática de crimes de peculato, fraude em licitação pública, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, embaraço a investigações, organização criminosa, e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar os 118 (cento e dezoito) anos de prisão.
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